O preço de um seguro automóvel está dependente de vários fatores. Mas não é só isto que determina o preço de um seguro automóvel. De facto, são diversos os aspetos que podem influenciar o valor a pagar pelo seguro do seu carro. Contudo, antes de mais, é importante que saiba que cada seguradora é livre de definir o preço dos seus serviços e, por isso, o matante que vai pagar pelo seguro que pretende pode variar de companhia para companhia.
Para que esteja mais consciente de tudo aquilo que pode determinar o valor a pagar por um seguro auto, preparamos para si uma lista de sete aspetos que vão determinar quanto tem de pagar pelo seu seguro e aos quais deve estar atento no momento de escolher a sua seguradora.

  1.  Idade do condutor
    A idade do condutor é um fator determinante no preço e agravamento de um seguro automóvel. Isto porque as seguradoras assumem que, por exemplo, os condutores mais jovens têm menos experiência que um condutor com mais idade e, por isso, estão mais sujeitos a ter necessidade de ativar o seguro. Assim, os condutores mais jovens representam um maior risco para a seguradora e, por isso, é habitual que paguem valores mais elevados por um seguro.
    Também os condutores mais idosos podem estar sujeitos a pagar um valor mais elevado pois, apesar da experiência que se assume que têm, podem apresentar condições de risco devido à sua idade, como por exemplo, falta de visão, audição, capacidade para reagir mais demorada, o que aumenta, também, a probabilidade de ocorrência de um acidente.
  2. Tempo de carta
    Tal como a idade, também o tempo de carta pode influenciar o agravamento do seguro automóvel, uma vez que é expectável que um condutor com carta há menos tempo possa, mais facilmente, ter um acidente e necessitar de ativar o seguro.
  3. Características do veículo
    É expectável que os carros mais antigos paguem menos por um seguro do que um carro mais recente, contudo, isto não é assim tão linear.
    Os carros mais antigos representam, por norma, mais risco para as seguradoras uma vez que podem não cumprir alguns dos requisitos que, atualmente, são obrigatórios para se circular na estrada com segurança. Assim, as mesmas podem assumir que o automóvel não oferece uma condição segura e que pode, consequentemente, avariar mais facilmente ou ter um acidente. Por isso, se tiver um carro antigo esteja preparado para poder vir a pagar um prémio de seguro mais alto.
    Por outro lado, os carros mais recentes e de gamas mais altas apresentam um valor venal- valor do veículo no mercado- mais elevado, uma vez que possuem sistemas mais modernos que garantem uma maior segurança de todos os seus utilizadores. Assim, embora corram menores riscos de avaria, veículos com estas características incorrem, também num agravamento do seguro automóvel e o prémio a pagar será, naturalmente, maior uma vez que, em caso de acidente, o valor da indeminização será, também, bastante mais elevado do que seria com um carro antigo.
  4. Infrações ao código da estrada
    Um dos aspetos mais valorizados pelas seguradoras é o facto de o condutor respeitar o código da estrada. De facto, um condutor que cumpre todas as regras de circulação na via pública terá, à partida, menor probabilidade de se envolver num acidente, traduzindo-se num risco menos elevado para a companhia de seguros.
    Desta forma, esteja consciente que se registar infrações no seu historial, é bastante provável que a seguradora agrave o prémio a pagar pelo seu seguro automóvel.
  5. Sinistralidade
    O histórico de sinistralidade é vital para determinar o prémio a pagar pelo seu seguro. Os condutores que ao longo dos anos não se viram envolvidos em nenhum acidente refletem uma condução mais cuidada e podem, por isso, usufruir de melhores condições, maior bonificação e um prémio mais reduzido.
    No sentido posto, condutores que se vêm envolvidos em bastantes acidentes podem ver a sua bonificação agravada ou mesmo retirada, o que aumentará o prémio do seguro automóvel.
  6. Zona de Circulação
    Por muito estranho que lhe possa parecer, a zona em que habitualmente circula com o seu veículo tem influência no preço do seu seguro. Se morar numa zona onde a probabilidade de ocorrer um assalto ou a sinistralidade é maior, o prémio do seguro será mais alto, uma vez que representa um risco maior para a seguradora.
  7. Franquias
    A franquia corresponde ao valor da despesa que o tomador de seguro terá de pagar, por sua conta, em caso de acidente. Naturalmente, quanto maior for o valor da franquia, maior será o valor que o tomador de seguro terá de pagar do seu próprio bolso. Assim, é fácil perceber que o prémio a pagar à seguradora será tanto menor quanto maior for o valor da franquia uma vez que os riscos que corre são, também eles, menores.

Em suma, existem diversos aspetos que afetam aquilo que pode vir a pagar pelo seu seguro automóvel, alguns dos quais não pode controlar, como é o caso da idade e há quanto tempo tem carta de condução. Contudo, se é um condutor cuidadoso, sem infrações ao código da estrada e sem registo de sinistros pode, se assim tiver possibilidade, apostar, por exemplo, num valor de franquia mais alta e, desta forma, conseguir um valor de seguro mais apelativo.

 

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